17 novembro 2015

Grupo PRIME realizou semana acadêmica na UNESP Ilha Solteira de 9 a 13 de novembro

Denominada semana PRIME do Engenheiro Agrônomo a semana de palestra foi realizada pela iniciativa dos alunos que compõe o Grupo PRIME, um grupo de alunos que busca trazer novas informações para si e para toda a comunidade acadêmica.

A semana contou com 4 dias de palestras, sendo realizada no período noturno a partir das 19:30 horas para não chocar com o horário de aulas dos alunos do curso de agronomia.


Na primeira noite contou com a presença do Engenheiro Agrônomo e Paisagista Jair Kara José Pinheiro, Diretor proprietário de uma empresa de paisagismo situada na cidade de Campos do Jordão SP. O mesmo trouxe em sua palestra o que há de mais inovador na área do paisagismo, bem como mostrou como o engenheiro agrônomo pode atuar nessa área, mostrando a estrutura da sua empresa e alguns projetos já realizados pela Jair Pinheiro Paisagismo. A palestra atraiu o interesse dos alunos e também dos professores presente. Vale ressaltar a presença da Professora Regina M. M. de Castilho, professora da disciplina de Floricultura e Paisagismo, cujo indicou o seu amigo Jair para a palestra. 

A segunda palestra da noite contou com a presença do Representante Técnico de Vendas da Dekalb-Monsanto Engº Agrº Renato Fávaro, comentando sobre o mundo das vendas, e como entrar e se manter nesse mercado que a cada dia vem atraindo mais e mais profissionais da área da agronomia. O mesmo comentou sobre a atuação da empresa, e da atual dificuldade em se manter no mercado devido a crise financeira. 


A segunda noite ficou por conta do Drº Zootecnista Cristiano Magalhães Pariz, onde este discorreu sobre a atuação do engenheiro agrônomo na área de integração lavoura pecuária, e pode nos explicar um pouco do seu trabalho na UNESP de Botucatu, comentando sobre alguns experimentos e trabalhos de consultoria. trazendo após o intervalo a relação da integração lavoura pecuária com a  nutrição de animais a pasto, reduzindo custos com a alimentação concentrada e aumentando os lucros. 

A terceira noite começou com o gerente agrícola do grupo de usinas ARALCO Luiz Romeu Voss, que nos trouxe melhores informações do sistema de produção de cana de açúcar, mostrando a atuação de nós profissionais de agronomia nessa área que recruta hoje o maior número de profissionais formado hoje na região. 

Dando continuidade ao cronograma da terceira noite com uma abordagem diferente, trazendo uma renomada psicóloga na área de recrutamento de recursos humanos para diversas empresas Cláudia Chieregatti Saraiva, para falar um pouco sobre o perfil profissional dando enfoque para a capacidade de Resiliência. Característica profissional essa muito buscada hoje em dia por diversas empresas, principalmente multinacionais que enfrentam a cada dia a dura crise que estamos passando, tendo que se adaptar as condições diferentes diariamente. 


Ultima noite, começou com a expectativa do encerramento desse evento que foi um sucesso e contou com casa cheia todos os dias. Primeiramente antes de começar as palestras o Graduando Luis Aurelio Sanches apresentou o Grupo PRIME que foi o idealizador e organizador desse evento, Numa breve apresentação pode falar para os presentes qual o objetivo do grupo, como eles realizam os eventos, qual a estrutura do grupo, e qual a importância de se haver esse e outros grupos com esses ideais dentro da universidade. 

A primeira palestra foi talvez a mais complexas dentre as constantes no cronograma, porém de muita utilidade principalmente para quem trabalha na área ou pretende seguir carreira acadêmica seguindo num mestrado após a formatura. Geoestatística, um assunto muito importante para quem tem interesse no assunto, porém requer um conhecimento mais aplicado na área de estatística. o Palestrante  César Gustavo agradou os presentes trazendo o melhor conteúdo sobre o tema e explicando de forma clara esse conteúdo tão importante. 

Para encerrar a programação do evento a palestra do Profº Drº Fábio Baio, professor e pesquisador na UFMS campus Chapadão do Sul trazendo as tendências tecnológicas para a aplicação de defensivos e suas consequências. Este pode nos mostrar os principais problemas do uso da tecnologia de forma incorreta, ou da falta de manutenções e adequações dessa tecnologia.  

Para marcar como encerrado contamos com o pronunciamento do Coordenador de Curso de Agronomia Profº Drº  Fernando Tadeu de Carvalho falando sobre a importância de eventos como esse, tal como o apoio que o concelho de curso da agronomia da a iniciativas como essa, citando o exemplo do pedido de recurso para realização do evento encaminhado para o conselho de curso, cujo foi aceito sem precedentes.  Ao fim se realizou a homenagem ao coordenador entregando como simbolo de gratidão pelo apoio uma caneca personalizada do evento, assim como foi entregue a todos os palestrantes. E aproveitando a onde de homenagens se realizou a homenagem ao então Tutor do Grupo PRIME o Profº Drº Rafael Montanari 




Grupo PRIME com o Representante do Centro Acadêmico- Organização do Evento


As apresentações das palestras estão disponíveis para os participantes e podem ser acessadas CLICANDO AQUI 

29 agosto 2014

Candidata afaga ruralistas e defende o agronegócio.. Será?

A candidata a presidência da republica Marina Silva derramou afagos ao agronegócio em reunião com grandes latifundiários. 

A pouco vi em uma reportagem que Marina Silva que tanto condenava a agricultura do modo que era feito no Brasil, trocando afagos com ruralistas. É no mínimo estranho uma mudança tão repentina, é certo que em momentos de campanha é para se mostrar amigo de todos, e concordar com o interesse de todos que são seus possíveis eleitores, Porém não devemos esquecer do passado ambientalista que amedronta os agricultores brasileiros. Não estou aqui para fazer campanha nem pró nem contra quaisquer candidato, o objetivo desse blog não é esse. Meu interesse aqui é defender e opinar sobre o agronegócio brasileiro, para opiniões politicas eu uso o Facebook. A questão que preocupa a todos da bancada ruralista é, o que Marina irá fazer se eleita.
Marina tem demonstrado ultimamente que mudou a ideia que tinha no inicio da sua vida política no que diz respeito a agricultura brasileira,  muito defensora do meio ambiente e critica ferrenha dos grandes produtores rurais ela sempre foi vista com maus olhos por todos aqueles que vivem do agronegócio, não é de hoje que o extremismo já é visto pelos políticos como uma forma não muito adequada de gerenciar suas campanhas. Agora basta saber se essa aproximação de Marina realmente significa uma mudança de ideia quanto a suas opiniões,  ou não passa de uma jogada de campanha. Infelizmente não temos como saber isso, mais quem conhece o passado ambientalista de Marina, certamente ainda fica com o pé atrás. 


Entenda: A resistência do setor ao nome de Marina vem do tempo em que ela ocupou o Ministério do Meio Ambiente (2003-2008). Enquanto estava à frente da pasta, condenou o aumento do desmatamento para que houvesse a expansão da produção de grãos e da pecuária na Amazônia Legal.
Ela sempre defendeu a tese de que é possível aumentar a produtividade sem aumentar a área plantada e de que é o agronegócio pode conviver com os preceitos da sustentabilidade. Em 2012, se posicionou publicamente contra a aprovação do novo Código Florestal. O projeto tinha o apoio da bancada ruralista, mas foi considerado por ela um "retrocesso".

21 maio 2014

Acontece em Ilha Solteira o VIII ENCIVI

O ENCIVI Encontro de Ciências da Vida Acontece na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira FEIS-UNESP, e reúne alunos dos cursos de Agronomia, Zootecnia e Biologia. 



Com o tema Educar, Conscientizar e Atuar com Sustentabilidade o XIII ENCIVI de 20 a 23 de maio, vem trazendo algumas palestras interessantes dentro de diversas áreas. Terça (20) foi o dia da abertura e contou com uma palestra sobre Educação Critica, o Grande Desafio para  a Sustentabilidade, ministrada pelo Professor José Salatiel da UFSCar- São Carlos. Durante o restante da semana para alunos da Agronomia foram destinadas 36 palestras dos mais variados temas para atender a necessidade dos profissionais e futuros profissionais. Apesar de aberta a comunidade, a maioria dos inscritos são alunos da universidade. Além das palestras teremos 5 mini-cursos e 2 viagens (opção paga), uma para a cidade de Londrina-PR onde será visitado a EMBRAPA, e outra para a cidade de Campo Mourão-PR onde será visitado a cooperativa COAMO. 
Dentre os mini-cursos os mais esperados são o de Bonsai opção apenas para inscritos da opção paga, e o de SISVAR para inscritos na opção gratuita. 
Para mais informações sobre o evento, é mantida pela organização um evento na rede social FACEBOOK onde pode ser visto mais detalhes. 

Foto: Luis Aurelio
Palestra de Abertura. 

24 março 2014

Ações do Ministério Público Federal questionam registro de nove agrotóxicos

Entre as substâncias contestadas estão o glifosato e o 2,4-D, herbicidas de maior utilização no país




O Ministério Público Federal entrou nesta segunda, dia 24, com uma ação na Justiça Federal pedindo que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) suspenda os registros de oito agroquímicos utilizados amplamente nas lavouras brasileiras, entre eles o glifosato. A outra ação exige que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reavalie a utilização do defensivo 2,4-D, aplicado para combater ervas daninhas de folha larga nas plantações de milho e soja.



A primeira ação questiona oito princípios ativos que fazem parte de uma lista de 14 ingredientes apontados pela própria Anvisa, ainda em 2008, como potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente. São eles: parationa metílica, lactofem, forato, carbofurano, abamectina, tiram, paraquate e glifosato. Com exceção deste último, que é o mais utilizado no Brasil, os demais já foram proibidos na União Europeia, Estados Unidos ou China. Mesmo assim, continuam presentes em agrotóxicos empregados em diferentes tipos de lavoura no país.

Na segunda ação civil, o MPF contesta o registro do herbicida 2,4-D e pede que a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) seja proibida de liberar a comercialização de sementes transgênicas resistentes à substância até um posicionamento definitivo por parte da Anvisa.

Em resposta à recomendação expedida pelo Ministério Público Federal em dezembro do ano passado, a agência reguladora se comprometeu a concluir o trabalho até o final do primeiro semestre de 2014. O 2,4-D é um dos componentes do chamado agente laranja, utilizado pelos Estados Unidos durante a guerra do Vietnã.

Perigo


Em relação aos oito ingredientes constestados na primeira ação do MPF, a Anvisa admitiu a necessidade de promover sua reavaliação toxicológica ao publicar a Resolução RDC 10/2008. Dos seis ingredientes reavaliados, quatro foram banidos do país por serem altamente tóxicos: triclorfom, endossulfam, cihexatina e metamidofós. A substância fosmete foi reclassificada como extremamente tóxica, o que restringiu seu uso no mercado nacional, assim como o ingrediente ativo acefato, que teve seu registro mantido, mas com restrições.

O caso do herbicida 2,4 D é igualmente relevante, alega o MPF. Investigações realizadas pelo órgão apontam a existência de fortes dúvidas científicas sobre os efeitos nocivos do princípio ativo no meio ambiente e na saúde humana. Estudos e pesquisas recentes associam potencialmente o consumo do agrotóxico a mutações genéticas, má-formação embrionária, contaminação do leite materno, distúrbios hormonais e câncer, entre outros problemas.

A necessidade de reavaliação do registro do agrotóxico no Brasil também já foi reconhecida pela Anvisa, ainda em 2006, durante reunião com representantes do Ibama, Ministério da Agricultura, Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola e Ministério Público Federal. Até hoje, no entanto, a agência não emitiu informações conclusivas sobre a interferência endócrina, metabólica e reprodutiva provocada pelo 2,4-D.

Transgênicos


Informações colhidas pelo MPF em inquérito civil e audiência pública indicam que a liberação comercial de sementes de soja e milho geneticamente modificadas para resistir ao 2,4-D pode desencadear um efeito multiplicador no emprego e consumo do agrotóxico. Diante disso, e baseado no princípio da precaução, o MPF recomendou, em dezembro de 2013, que a CTNBio aguardasse as conclusões da Anvisa para decidir sobre o tema.

19 março 2014

Setor do leite aposta no planejamento e no manejo para garantir a produção em Minas Gerais

Após seca atípica que castigou as pastagens e a produção de leite, pecuaristas do Estado acreditam na recuperação dos preços


A chuva que voltou a cair no interior de Minas Gerais deve trazer tranquilidade aos produtores de leite da região. Com a seca fora de época, os agricultores foram obrigados a refazer o planejamento da produção, o que mudou o manejo nas propriedades.



Em 2013, o clima estável e o estímulo a produção resultaram em excesso de estoque de leite nos laticínios no mês de dezembro. A seca atípica nos meses de janeiro e fevereiro deste ano castigou as pastagens e a produção caiu, em média, 10% principalmente no Triângulo Mineiro. Isso ajudou na retomada dos preços que estavam em queda. Segundo o zootecnista, Paulo Amaral, a chuva chegou com atraso, mas ainda pode fazer a diferença.

– Para quem planta milho, hoje, seria necessário chuva até meados do mês de maio. A chuva veio e deu confiança para plantar, mas ainda assim seria necessário um volume de chuva considerável nos próximos dois meses. Sem essa chuva as perdas serão catastrófico para o produtor de leite – disse o zootecnista.

O zootecnista alerta que o custo este ano já é maior do que no ano passado. Amaral orienta aos produtores para o cuidado com a nutrição das vacas, pois o tempo é curto, entre maio e junho começa novamente o período seco na região.

– Estamos orientando os produtores a produzirem safrinha, seja com sorgo ou com milho. Também devem procurar ter um planejamento para gastar uma quantidade menor de forragem, acreditando que este pode ser um ano em que forragem possa ser o balizador da eficiência ou não da produção de leite – diz Amaral.

Na fazenda Floresta no município de Araguari (MG), a produção diária passa de três mil litros. O produtor Leonardo Borba calcula que a queda nos preços do leite foi de 18% em quatro meses e agora o mercado volta a aquecer.

– O preço do leite vem aumentando. Desde janeiro tivemos alta de pelo menos R$ 1,15. O mercado vem mostrando que está tendo melhoras dia apos dia e nós acreditamos muito nesta melhora. Os custos preocupam onde o mercado de insumos disparou – salienta Borba.

O produtor está revendo o planejamento de custos e vai trabalhar com insumos mais baratos, mas sem perder em produtividade.

– O planejamento vem na substituição adequação da nutrição das vacas. A vaca leiteira é um animal muito bom, que dá para fazer a conversão alimentar ser muito boa. Qualquer subproduto que você consegue colocar, a vaca consegue converter e consegue reverter isso em leite. Acredito que teremos um resultado muito bom – afirma o produtor.

O presidente da Cooperativa de leite Uberlândia do Estado, Cenyldes Vieira, diz que as mudanças climáticas dos últimos meses anteciparam o ciclo de captação dos laticínios e isso pode beneficiar os produtores.

– Em termos de captação de leite estamos vivendo um período que foi anunciado, antecipado deveria ocorrer em março e abri. Todos os laticínios na região já estão antecipando a formação das suas futuras escalas de captação para o período da seca e isso tem movimentado bastante o preço pago ao produtor. O preço está subindo ao produtor, mas a resposta do outro lado a nível de consumidor também. O consumo está em alta, estamos vendo um 2014 como mais um ano bom para o produtor de leite – destaca.

13 março 2014

Helicoverpa armigera não será eliminada tão brevemente, diz pesquisadora


A doutora em entomologia Jurema Rattes afirma que não será possível eliminar no curto prazo a Helicoverpa armigera. Ela explica que isso ocorre em função da resistência que a lagarta apresenta aos inseticidas, bem como a demora para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas.

“A Helicoverpa não será eliminada tão brevemente. Temos no Brasil inseticidas eficientes, mas a cada safra ela cria resistência e torna necessária a rotação, uma vez que o inseticida utilizado para eliminar a praga nesta safra já não terá o mesmo efeito na safra seguinte”, afirmou ela na abertura da Tecnoagro 2014, organizada pela Fundação Chapadão.

“Por não se ter eficiência no combate da lagarta, será necessário o monitoramente contínuo na safrinha do milho, já que a praga ataca diretamente a espiga e dificulta ainda mais o controle”, alerta Jurema.

11 março 2014

Helicoverpa é encontrada em pastagens em Camapuã



Após atacar culturas como a soja, o milho, o algodão e o café, agora foi confirmada a presença da lagarta helicoverpa em pastagens no Estado de Mato Grosso do Sul. Este é o primeiro caso tornado público nessa cultura, segundo informa o pesquisador da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Chapadão Germison Vital Tomquelski.
Tomquelski explica que as coletas realizadas na região de Camapuã, ao norte de Campo Grande, foram enviadas para análise para determinar se trata-se da espécie armígera ou zea. O laudo deve ficar pronto dentro de 15 a 20 dias. A região concentra propriedades investindo em integração lavoura-pecuária, além de produtores de sementes de pastagens. A ocorrência da lagarta tem se dado nestas propriedades.
>> Técnico da Embrapa dá dicas sobre como identificar a lagarta– Uma hipótese é que, como é época de colheita de grãos e o alimento da lagarta torna-se escasso, ela está indo para as pastagens, que estão em fase de frutificação – aponta Tomquelski.Segundo o pesquisador, as lagartas estão atacando somente a semente das pastagens, o que preocupa os produtores de sementes.– Para o produtor que só usa a pastagens para alimentação do gado, esta pode ser uma preocupação menor. Mas na produção de sementes este vai ser um complicador.Com relação ao controle da lagarta, os produtores de sementes podem enfrentam outro problema: não há inseticidas de combate à lagarta registrados para uso nas pastagens, tal como há para algodão e grãos. Por enquanto, a recomendação é a utilização de medidas de controle biológico.

Retirado de: Fundação Chapadão