28 janeiro 2014

Cerveja poderá receber novo ingredientes, desta vez, o leite e mel.

Proposta libera mistura de leite e mel na cerveja


O ministério da agricultura disponibilizou uma proposta que libera leite e mel na receita da cerveja, antes só era permitido ingredientes vegetais na bebida, a adição desses ingredientes vem com o objetivo de diversificar os tipos da bebida, e oferecer para gostos mais refinados sabores diferentes.

A receita proposta pelo governo contemplou a maior parte das reivindicações dos cervejeiros. No entanto, não houve consenso quanto ao pedido de parte do setor privado de redução do percentual de cevada maltada de 55% para 50%. Isso permitiria uma adição maior de cereais, como milho e arroz, e diminuiria os gastos com matéria-prima. A alteração, no entanto, não foi considerada necessária pelo Ministério da Agricultura e ficou de fora do texto consolidado com o setor.

A proposta está em discussão e ta em consulta publica, encerrado a discussão por aqui os assuntos passam a ser discutidos no Mercosul.



A cerveja é um dos produtos cujos padrões de qualidade e identidade são harmonizados entre os países do bloco. A estimativa do Ministério da Agricultura é que a nova receita seja tornada oficial somente em 2015.

O documento completo com a nova fórmula pode ser visualizado no site do Ministério da Agricultura.

As sugestões sobre o texto devem ser encaminhadas até 22 de março para o e-mail cp.cerveja@agricultura.gov.br ou para o endereço Esplanada dos Ministérios - bloco D - anexo B - sala 349 - Brasília - DF - CEP 70.043-900, aos cuidados da Coordenação de Vinhos e Bebidas do ministério.


Fonte: A Tribuna

27 janeiro 2014

Unica pede a governo federal melhora na eficência de automóveis com etanol



A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) quer aliviar a crise nas usinas e incentivar o consumidor a usar mais etanol. Para isso, a entidade pede ao governo federal a melhora da eficiência dos automóveis. O pedido não agradou à indústria de veículos automotores, que já afirmou que a tarefa é praticamente impossível.

A crise que atinge as usinas de cana-de-açúcar em todo o país preocupa a Unica. A entidade quer aumentar a competitividade do etanol em relação à gasolina. Em comparação com um veículo movido a gasolina, o álcool atinge em média 70% da eficiência. Por isso, a Unica pede um aumento para 77%. Com isso, espera fazer o consumo de etanol aumentar.

– A última listagem sobre o consumo de combustíveis publicada pelo Inmetro, em 2014, é reveladora nesse sentido. Temos modelos que ultrapassam a barreira dos 70% de paridade entre o etanol e a gasolina, chegando quase a 74%. Infelizmente também temos modelos abaixo dessa linha – afirma o consultor técnico da Unica Alfred Szwarc.

Aumentar a eficiência dos motores em mais 7% é uma tarefa considerada impossível pela Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea). A explicação da entidade está no fato de que não existe uma tecnologia capaz de superar a competitividade frente à gasolina.

– A razão para isso é a quantidade de energia que o etanol consegue entregar para o motor na hora em que ele é queimado. O etanol tem só 70% da energia da gasolina e, para que o veículo ande a mesma distância, o veículo tem que queimar mais etanol – diz Henry Joseph Junior, vice-presidente da Anfavea.

Para o analista da Datagro Guilerme Nastari, a criação de uma nova tecnologia é importante para o avanço do etanol no país. Ele acredita que, com isso, é possível incentivar e aumentar a produção de cana-de-açúcar no Brasil.

– O maior ativo que o setor tem é a demanda. Não adianta nada você produzir uma coisa que ninguém consome. Se há uma frota mais eficiente demandando álcool, a produção de cana é estimulada, e a de álcool também. O produtor fica mais seguro e mais feliz em longo prazo – diz Nastari.


Clima favorece produção da uva no interior de São Paulo



Inverno intenso e verão mais seco dificultaram incidência de pragas

Os produtores de São Roque, no interior de São Paulo, começaram a colheita da safra de uva, que tem tudo para ser uma das melhores dos últimos anos. Com o inverno intenso e o verão mais seco, a incidência de pragas foi muito baixa, o que favoreceu o desenvolvimento da fruta.

Mais doce, é assim que está a safra da uva na região de São Roque. Enquanto algumas culturas sofreram com a seca, na cidade paulista a produção de uva foi favorecida.

– Nesta época estamos com um pouco menos de água aqui na região de São Roque, no sudoeste de São Paulo. Estamos com menos água, o que favorece na produção e na maturação das uvas. Elas não gostam muito de água – diz o produtor Cláudio Góes.

Se a uva está mais doce é sinal que o vinho será superior ao das safras anteriores.

– A uva com um índice de grau de açúcar mais elevado vai resultar em teor alcoólico mais alto e melhor degustação do vinho – afirma o enólogo Fábio Góes.

A safra está no início, na fase de maturação, mas o produtor já comemora os resultados de qualidade e produtividade, principalmente das uvas cabernet sauvignon e cabernet franc. Variedades que sempre são um desafio de produção em regiões tropicais.


– Produzir uva para vinho no Brasil é um desafio de todo produtor nacional, desde os do Rio Grande do Sul até os de Petrolina, no vale do São Francisco. Em São Paulo não é diferente – diz o produtor.

O comércio do vinho também é um desafio. O brasileiro consome pouco, apenas 2 litros por pessoa ao ano. E o jeito é investir no enoturismo. Nos últimos 10 anos, o turismo na região de São roque Cresceu, e, hoje, a cidade recebe cerca de 300 mil visitantes por ano.


– O consumidor vem mais próximo do produto, vem conhecer, vem saber como ele é produzido e vem degustá-lo – afirma o produtor.

E se o clima anda quente, o chope de vinho ganhou destaque entre os turistas.
– O chope de vinho guarda as características do vinho, mas traz uma sensação mais refrescante. No verão, é bem bacana, gostoso afirma a administradora Patrícia Pádua.icultaram incidência de pragas

Por Canal Rural