29 agosto 2014

Candidata afaga ruralistas e defende o agronegócio.. Será?

A candidata a presidência da republica Marina Silva derramou afagos ao agronegócio em reunião com grandes latifundiários. 

A pouco vi em uma reportagem que Marina Silva que tanto condenava a agricultura do modo que era feito no Brasil, trocando afagos com ruralistas. É no mínimo estranho uma mudança tão repentina, é certo que em momentos de campanha é para se mostrar amigo de todos, e concordar com o interesse de todos que são seus possíveis eleitores, Porém não devemos esquecer do passado ambientalista que amedronta os agricultores brasileiros. Não estou aqui para fazer campanha nem pró nem contra quaisquer candidato, o objetivo desse blog não é esse. Meu interesse aqui é defender e opinar sobre o agronegócio brasileiro, para opiniões politicas eu uso o Facebook. A questão que preocupa a todos da bancada ruralista é, o que Marina irá fazer se eleita.
Marina tem demonstrado ultimamente que mudou a ideia que tinha no inicio da sua vida política no que diz respeito a agricultura brasileira,  muito defensora do meio ambiente e critica ferrenha dos grandes produtores rurais ela sempre foi vista com maus olhos por todos aqueles que vivem do agronegócio, não é de hoje que o extremismo já é visto pelos políticos como uma forma não muito adequada de gerenciar suas campanhas. Agora basta saber se essa aproximação de Marina realmente significa uma mudança de ideia quanto a suas opiniões,  ou não passa de uma jogada de campanha. Infelizmente não temos como saber isso, mais quem conhece o passado ambientalista de Marina, certamente ainda fica com o pé atrás. 


Entenda: A resistência do setor ao nome de Marina vem do tempo em que ela ocupou o Ministério do Meio Ambiente (2003-2008). Enquanto estava à frente da pasta, condenou o aumento do desmatamento para que houvesse a expansão da produção de grãos e da pecuária na Amazônia Legal.
Ela sempre defendeu a tese de que é possível aumentar a produtividade sem aumentar a área plantada e de que é o agronegócio pode conviver com os preceitos da sustentabilidade. Em 2012, se posicionou publicamente contra a aprovação do novo Código Florestal. O projeto tinha o apoio da bancada ruralista, mas foi considerado por ela um "retrocesso".

21 maio 2014

Acontece em Ilha Solteira o VIII ENCIVI

O ENCIVI Encontro de Ciências da Vida Acontece na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira FEIS-UNESP, e reúne alunos dos cursos de Agronomia, Zootecnia e Biologia. 



Com o tema Educar, Conscientizar e Atuar com Sustentabilidade o XIII ENCIVI de 20 a 23 de maio, vem trazendo algumas palestras interessantes dentro de diversas áreas. Terça (20) foi o dia da abertura e contou com uma palestra sobre Educação Critica, o Grande Desafio para  a Sustentabilidade, ministrada pelo Professor José Salatiel da UFSCar- São Carlos. Durante o restante da semana para alunos da Agronomia foram destinadas 36 palestras dos mais variados temas para atender a necessidade dos profissionais e futuros profissionais. Apesar de aberta a comunidade, a maioria dos inscritos são alunos da universidade. Além das palestras teremos 5 mini-cursos e 2 viagens (opção paga), uma para a cidade de Londrina-PR onde será visitado a EMBRAPA, e outra para a cidade de Campo Mourão-PR onde será visitado a cooperativa COAMO. 
Dentre os mini-cursos os mais esperados são o de Bonsai opção apenas para inscritos da opção paga, e o de SISVAR para inscritos na opção gratuita. 
Para mais informações sobre o evento, é mantida pela organização um evento na rede social FACEBOOK onde pode ser visto mais detalhes. 

Foto: Luis Aurelio
Palestra de Abertura. 

24 março 2014

Ações do Ministério Público Federal questionam registro de nove agrotóxicos

Entre as substâncias contestadas estão o glifosato e o 2,4-D, herbicidas de maior utilização no país




O Ministério Público Federal entrou nesta segunda, dia 24, com uma ação na Justiça Federal pedindo que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) suspenda os registros de oito agroquímicos utilizados amplamente nas lavouras brasileiras, entre eles o glifosato. A outra ação exige que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reavalie a utilização do defensivo 2,4-D, aplicado para combater ervas daninhas de folha larga nas plantações de milho e soja.



A primeira ação questiona oito princípios ativos que fazem parte de uma lista de 14 ingredientes apontados pela própria Anvisa, ainda em 2008, como potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente. São eles: parationa metílica, lactofem, forato, carbofurano, abamectina, tiram, paraquate e glifosato. Com exceção deste último, que é o mais utilizado no Brasil, os demais já foram proibidos na União Europeia, Estados Unidos ou China. Mesmo assim, continuam presentes em agrotóxicos empregados em diferentes tipos de lavoura no país.

Na segunda ação civil, o MPF contesta o registro do herbicida 2,4-D e pede que a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) seja proibida de liberar a comercialização de sementes transgênicas resistentes à substância até um posicionamento definitivo por parte da Anvisa.

Em resposta à recomendação expedida pelo Ministério Público Federal em dezembro do ano passado, a agência reguladora se comprometeu a concluir o trabalho até o final do primeiro semestre de 2014. O 2,4-D é um dos componentes do chamado agente laranja, utilizado pelos Estados Unidos durante a guerra do Vietnã.

Perigo


Em relação aos oito ingredientes constestados na primeira ação do MPF, a Anvisa admitiu a necessidade de promover sua reavaliação toxicológica ao publicar a Resolução RDC 10/2008. Dos seis ingredientes reavaliados, quatro foram banidos do país por serem altamente tóxicos: triclorfom, endossulfam, cihexatina e metamidofós. A substância fosmete foi reclassificada como extremamente tóxica, o que restringiu seu uso no mercado nacional, assim como o ingrediente ativo acefato, que teve seu registro mantido, mas com restrições.

O caso do herbicida 2,4 D é igualmente relevante, alega o MPF. Investigações realizadas pelo órgão apontam a existência de fortes dúvidas científicas sobre os efeitos nocivos do princípio ativo no meio ambiente e na saúde humana. Estudos e pesquisas recentes associam potencialmente o consumo do agrotóxico a mutações genéticas, má-formação embrionária, contaminação do leite materno, distúrbios hormonais e câncer, entre outros problemas.

A necessidade de reavaliação do registro do agrotóxico no Brasil também já foi reconhecida pela Anvisa, ainda em 2006, durante reunião com representantes do Ibama, Ministério da Agricultura, Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola e Ministério Público Federal. Até hoje, no entanto, a agência não emitiu informações conclusivas sobre a interferência endócrina, metabólica e reprodutiva provocada pelo 2,4-D.

Transgênicos


Informações colhidas pelo MPF em inquérito civil e audiência pública indicam que a liberação comercial de sementes de soja e milho geneticamente modificadas para resistir ao 2,4-D pode desencadear um efeito multiplicador no emprego e consumo do agrotóxico. Diante disso, e baseado no princípio da precaução, o MPF recomendou, em dezembro de 2013, que a CTNBio aguardasse as conclusões da Anvisa para decidir sobre o tema.

19 março 2014

Setor do leite aposta no planejamento e no manejo para garantir a produção em Minas Gerais

Após seca atípica que castigou as pastagens e a produção de leite, pecuaristas do Estado acreditam na recuperação dos preços


A chuva que voltou a cair no interior de Minas Gerais deve trazer tranquilidade aos produtores de leite da região. Com a seca fora de época, os agricultores foram obrigados a refazer o planejamento da produção, o que mudou o manejo nas propriedades.



Em 2013, o clima estável e o estímulo a produção resultaram em excesso de estoque de leite nos laticínios no mês de dezembro. A seca atípica nos meses de janeiro e fevereiro deste ano castigou as pastagens e a produção caiu, em média, 10% principalmente no Triângulo Mineiro. Isso ajudou na retomada dos preços que estavam em queda. Segundo o zootecnista, Paulo Amaral, a chuva chegou com atraso, mas ainda pode fazer a diferença.

– Para quem planta milho, hoje, seria necessário chuva até meados do mês de maio. A chuva veio e deu confiança para plantar, mas ainda assim seria necessário um volume de chuva considerável nos próximos dois meses. Sem essa chuva as perdas serão catastrófico para o produtor de leite – disse o zootecnista.

O zootecnista alerta que o custo este ano já é maior do que no ano passado. Amaral orienta aos produtores para o cuidado com a nutrição das vacas, pois o tempo é curto, entre maio e junho começa novamente o período seco na região.

– Estamos orientando os produtores a produzirem safrinha, seja com sorgo ou com milho. Também devem procurar ter um planejamento para gastar uma quantidade menor de forragem, acreditando que este pode ser um ano em que forragem possa ser o balizador da eficiência ou não da produção de leite – diz Amaral.

Na fazenda Floresta no município de Araguari (MG), a produção diária passa de três mil litros. O produtor Leonardo Borba calcula que a queda nos preços do leite foi de 18% em quatro meses e agora o mercado volta a aquecer.

– O preço do leite vem aumentando. Desde janeiro tivemos alta de pelo menos R$ 1,15. O mercado vem mostrando que está tendo melhoras dia apos dia e nós acreditamos muito nesta melhora. Os custos preocupam onde o mercado de insumos disparou – salienta Borba.

O produtor está revendo o planejamento de custos e vai trabalhar com insumos mais baratos, mas sem perder em produtividade.

– O planejamento vem na substituição adequação da nutrição das vacas. A vaca leiteira é um animal muito bom, que dá para fazer a conversão alimentar ser muito boa. Qualquer subproduto que você consegue colocar, a vaca consegue converter e consegue reverter isso em leite. Acredito que teremos um resultado muito bom – afirma o produtor.

O presidente da Cooperativa de leite Uberlândia do Estado, Cenyldes Vieira, diz que as mudanças climáticas dos últimos meses anteciparam o ciclo de captação dos laticínios e isso pode beneficiar os produtores.

– Em termos de captação de leite estamos vivendo um período que foi anunciado, antecipado deveria ocorrer em março e abri. Todos os laticínios na região já estão antecipando a formação das suas futuras escalas de captação para o período da seca e isso tem movimentado bastante o preço pago ao produtor. O preço está subindo ao produtor, mas a resposta do outro lado a nível de consumidor também. O consumo está em alta, estamos vendo um 2014 como mais um ano bom para o produtor de leite – destaca.

13 março 2014

Helicoverpa armigera não será eliminada tão brevemente, diz pesquisadora


A doutora em entomologia Jurema Rattes afirma que não será possível eliminar no curto prazo a Helicoverpa armigera. Ela explica que isso ocorre em função da resistência que a lagarta apresenta aos inseticidas, bem como a demora para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas.

“A Helicoverpa não será eliminada tão brevemente. Temos no Brasil inseticidas eficientes, mas a cada safra ela cria resistência e torna necessária a rotação, uma vez que o inseticida utilizado para eliminar a praga nesta safra já não terá o mesmo efeito na safra seguinte”, afirmou ela na abertura da Tecnoagro 2014, organizada pela Fundação Chapadão.

“Por não se ter eficiência no combate da lagarta, será necessário o monitoramente contínuo na safrinha do milho, já que a praga ataca diretamente a espiga e dificulta ainda mais o controle”, alerta Jurema.

11 março 2014

Helicoverpa é encontrada em pastagens em Camapuã



Após atacar culturas como a soja, o milho, o algodão e o café, agora foi confirmada a presença da lagarta helicoverpa em pastagens no Estado de Mato Grosso do Sul. Este é o primeiro caso tornado público nessa cultura, segundo informa o pesquisador da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Chapadão Germison Vital Tomquelski.
Tomquelski explica que as coletas realizadas na região de Camapuã, ao norte de Campo Grande, foram enviadas para análise para determinar se trata-se da espécie armígera ou zea. O laudo deve ficar pronto dentro de 15 a 20 dias. A região concentra propriedades investindo em integração lavoura-pecuária, além de produtores de sementes de pastagens. A ocorrência da lagarta tem se dado nestas propriedades.
>> Técnico da Embrapa dá dicas sobre como identificar a lagarta– Uma hipótese é que, como é época de colheita de grãos e o alimento da lagarta torna-se escasso, ela está indo para as pastagens, que estão em fase de frutificação – aponta Tomquelski.Segundo o pesquisador, as lagartas estão atacando somente a semente das pastagens, o que preocupa os produtores de sementes.– Para o produtor que só usa a pastagens para alimentação do gado, esta pode ser uma preocupação menor. Mas na produção de sementes este vai ser um complicador.Com relação ao controle da lagarta, os produtores de sementes podem enfrentam outro problema: não há inseticidas de combate à lagarta registrados para uso nas pastagens, tal como há para algodão e grãos. Por enquanto, a recomendação é a utilização de medidas de controle biológico.

Retirado de: Fundação Chapadão

A TecnoAgro 2014 acontecerá dias 12 e 13 na Fundação Chapadão em Chapadão do Sul,MS

e5958f730a07aedbb3720cd26b9d72db_XL



Os preparativos para a realização da TecnoAgro 2014, esta em ritmo acelerado. A Fundação Chapadão e seus parceiros estão preparando para os dias 12 e 13 de março, a realização da TecnoAgro 2014, com foco no sistema de produção rumo a altas produtividades, com mais de 50 expositores e apresentação de cerca de 200 tecnologias, como: apresentação do sistema Integração Lavoura Pecuária-Floresta, novas cultivares de soja, híbridos de milho, sorgo girassol, máquinas, implementos, manejo do solo, controle de doenças e pragas, circuito de palestras versando sobre o manejo e controle da Helicoverpa e Falsa medideira, Recuperação de pastagens degradas, Sistema Integração Lavoura Pecuária, Sistema de produção, enfim é um momento único que nós produtores rurais teremos de avaliar as tecnologias divulgada pela Fundação Chapadão e empresas parceiras, afirma Adriano Loeff, presidente da Fundação Chapadão.
O evento acontecerá na sede da Fundação Chapadão, durante os dias 12 e 13 de março, no período das 07 às 17h, tem entrada franca e está localizado as margens da rodovia BR 060, Km 11 em Chapadão do Sul,MS.

Edson Borges – Diretor Executivo da Fundação Chapadão

26 fevereiro 2014

Crédito fundiário apoia a produção agrícola familiar

Modalidade de financiamento ajuda os pequenos agricultores a aumentar suas produções e, consequentemente, seus lucros



Viver no semiárido piauiense produzindo arroz, criando tilápia e gado, e, com isso, triplicar a renda familiar. Esta é a realidade de 55 famílias de beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) da Associação dos Agricultores Familiares de Lagoa, em São José do Divino (PI).
Na semana passada, eles deram início à colheita das 60 toneladas de arroz irrigado. Além do arroz, estão em fase de entrega 16 toneladas de tilápia, já comercializadas.
Ambos os projetos foram custeados pelo Subprojeto de Investimentos Comunitário (SIC), recursos não reembolsáveis, disponibilizado pela linha do PNCF de Combate à Pobreza Rural (CPR).
O recurso permitiu também que a associação fizesse o cerco da área e as casas, além de instalar a rede elétrica trifásica, irrigar a área produtiva e executar o projeto de bovinocultura e de manejo florestal.

Do sonho à realidade

Segundo o presidente da associação, Raimundo José Machado Filho, as mudanças foram muito grandes. “Estávamos ansiosos pelos resultados e eles estão chegando. Com a venda do arroz, das tilápias e do gado (vendido no ano passado), nossa renda anual passa de R$ 30 mil por ano. E ainda tem a renda da área de manejo florestal e da confecção das mulheres, que não dão conta de atender à demanda. Triplicamos a renda e melhoramos muito nossa qualidade de vida”, completou Machado.
“Eu me criei aqui. Eu e alguns outros associados erámos empregados nessa propriedade. Desde 2011 somos donos, graças a Deus e ao Crédito Fundiário”, comentou, entusiasmado, o presidente.

Trabalho e afinidade

Pela manhã, elas são agricultoras, cuidam da criação, da horta, da casa e dos filhos. À tarde, se tornam empreendedoras na Confecção Afinidade. Essa é a rotina de 22 agricultoras familiares, titulares do PNCF da Associação Lagoa, que adquiriram o selo PNCF Mulher e, com o recurso, montaram uma confecção, responsável hoje pelo aumento da renda familiar de suas famílias.
O grupo Afinidade nasceu com a confecção, em março de 2011, sob o lema: Trabalhando a moda com arte, gerando renda e melhorando a qualidade de vida. Localizada na associação, o grupo produz roupa íntima feminina, jogos de banheiro e cozinha. A comercialização ocorre nas feiras, festas religiosas e eventos diversos, onde a marca Afinidade se tornou conhecida, ganhando destaque pela qualidade. Hoje, quase três anos após a criação, a confecção tem uma produção estável com um lucro de mais de R$ 1 mil por mês.
Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Agrário

11 fevereiro 2014

Produtores agrícola sofre com falta de transporte da produção.

Falta de transporte afeta os produtores que depende deste para escoar sua produção.



Acabei de ler sobre a falta de transporte para a produção agrícola no Brasil, no caso falava-se de uma perda de 105 mil reais em vendas para a merenda escolar por parte da agricultura familiar. muito se deve ao aumento da produção combinado pelo não acompanhamento deste aumento em ofertas de transporte, principalmente o rodoviário. E também ao fato de um baixo volume a ser transportados nessas condições de agricultura familiar, onde se observa uma maior oferta de transporte para grandes volumes por ser mais compensatório. 

Agora vamos pensar, nas condições de transportes no nosso país, onde a produção agrícola é inteiramente dependente do transporte, quais são as alternativas de transportes para nossa produção? Claramente a primeira coisa que vem a sua cabeça é o transporte rodoviário (deve ter imaginado aquele caminhão bem grande) e sim, esse ainda é o principal meio de transporte de nossas produções. mais porque? Bom apesar dele ser mais caro que o aquático e o de trens de ferro, esses possuem problemas que vão da falta de infraestrutura nessas opções, tempo de transporte, querendo ou não o transporte terrestre com caminhões só perde para o transporte aéreo em rapidez. 

Deveria ter mais investimentos governamentais em opções de transportes, mais que seja aqui dentro do país. Dias atrás me deparo com a noticia que o governo investiu milhões em uma construção de um porto, fiquei muito feliz, até saber que esse porto está localizado em CUBA. mais enfim, precisamos de mais linhas de trens para transportar nossas produções, se possível mais hidrovias, e também a ampliação de rodovias para melhorar o transporte. Além de incentivar os transportadores em ampliar seu negocio, porque vamos precisar de transporte não só em grande porte mais em pequeno porte também, ainda mais com esses planos governamentais envolvendo a compra da produção familiar para a merenda escolar.

08 fevereiro 2014

Calor e falta de chuva ameaçam safra de soja 2013/2014




Colheita avança em diversas regiões do Brasil, no entanto, produção ainda não está definida.

O intenso calor e as poucas chuvas ameaçam a safra brasileira de soja 2013/2014, cuja colheita avança em diversas regiões. No entanto, a safra ainda não está definida, principalmente nas áreas que plantam mais tarde, como o Rio Grande do Sul, a região paranaense dos Campos Gerais e os Estados do Nordeste, alerta a consultoria AgRural, em seu levantamento semanal.

A consultoria ressalta que na revisão de estimativa de produção, concluída na sexta, dia 31, houve "apenas ajustes pontuais de produtividade, que não chegaram a alterar a previsão de produção de 88,8 milhões de toneladas". Não se afasta, contudo, redução na revisão que será feita no fim de fevereiro, caso a onda de calor continue combinada à irregularidade das chuvas, informa a AgRural.

No Rio Grande do Sul, as temperaturas continuam altas e a chuva que era prevista para o último fim de semana caiu apenas em pontos localizados. Como boa parte das lavouras está em floração ou enchimento de vagens, e não há previsão de chuva para os próximos dias, os produtores gaúchos estão preocupados.

Segundo a AgRural, a safra é boa no Paraná e 2013/2014 só não entrará para a história como um ciclo excepcional porque houve problemas no norte, com destaque para a região de Cornélio Procópio. Ali, as chuvas foram irregulares desde dezembro e não se espera média superior a 45 sacas por hectare. No momento, o maior temor é com os Campos Gerais, onde a soja é plantada mais tarde e agora atravessa as fases reprodutivas sob forte calor.

No Nordeste, a maior preocupação se concentra na Bahia, que já teve quebra por estiagem no ano passado. As chuvas até têm caído, mas muito esparsas e com volumes que variam bastante, diz a consultoria. A safra está sob ameaça, principalmente o terço que está em florescimento. Para complicar, a meteorologia prevê poucas chuvas na primeira metade de fevereiro.

No Piauí, a previsão também é de tempo seco nos próximos dias.

– Em alguns pontos há perdas irreversíveis, principalmente em áreas novas – informa a AgRural.

No Maranhão, onde 20% da soja já está em maturação, bons volumes de chuva caíram na semana passada. A água, no entanto, chegou tarde a algumas áreas plantadas no início da temporada, que ficaram até 22 dias sem chuva durante o período reprodutivo.

Colheita


O levantamento da AgRural mostra, ainda, que 6% da área brasileira de soja estava colhida até sexta, dia 31, mesmo porcentual de um ano atrás e da média de cinco anos. Os Estados com colheita em andamento são Mato Grosso (13%), Goiás (8%), Paraná (5%), Mato Grosso do Sul (5%), Rondônia (4%), São Paulo (3%), Minas Gerais (2%) e Pará (1%).

Em Mato Grosso, principal Estado produtor, a chuva atrapalha a colheita em algumas áreas. A previsão é de mais chuva em fevereiro, especialmente na segunda quinzena, que pode ter algum impacto sobre a produtividade média, estimada neste momento pela AgRural em 52 sacas por hectare.

A perspectiva de que a colheita seria muito irregular nas primeiras áreas de Goiás se confirmou, diz AgRural, principalmente na região de Jataí e Rio Verde, onde a produtividade está variando de 39 a 59 sacas. Na média do sudoeste, 10% da área está colhida, com 52 sacas por hectare. O calor e a falta de chuva preocupam o Estado, cuja safra foi marcada pela irregularidade das precipitações desde o plantio.

A colheita começa a ganhar ritmo em Mato Grosso do Sul. Em Chapadão do Sul, no nordeste, os trabalhos evoluíram bem nos últimos dias, e a colheita foi realizada em 10% da área. Na região de Dourados e Maracaju, no sul, a soja mais precoce está com produtividade de 40 sacas, mas a expectativa é de que ela melhore nas áreas mais tardias, que receberam chuvas regulares.

Por: AG Rural

28 janeiro 2014

Cerveja poderá receber novo ingredientes, desta vez, o leite e mel.

Proposta libera mistura de leite e mel na cerveja


O ministério da agricultura disponibilizou uma proposta que libera leite e mel na receita da cerveja, antes só era permitido ingredientes vegetais na bebida, a adição desses ingredientes vem com o objetivo de diversificar os tipos da bebida, e oferecer para gostos mais refinados sabores diferentes.

A receita proposta pelo governo contemplou a maior parte das reivindicações dos cervejeiros. No entanto, não houve consenso quanto ao pedido de parte do setor privado de redução do percentual de cevada maltada de 55% para 50%. Isso permitiria uma adição maior de cereais, como milho e arroz, e diminuiria os gastos com matéria-prima. A alteração, no entanto, não foi considerada necessária pelo Ministério da Agricultura e ficou de fora do texto consolidado com o setor.

A proposta está em discussão e ta em consulta publica, encerrado a discussão por aqui os assuntos passam a ser discutidos no Mercosul.



A cerveja é um dos produtos cujos padrões de qualidade e identidade são harmonizados entre os países do bloco. A estimativa do Ministério da Agricultura é que a nova receita seja tornada oficial somente em 2015.

O documento completo com a nova fórmula pode ser visualizado no site do Ministério da Agricultura.

As sugestões sobre o texto devem ser encaminhadas até 22 de março para o e-mail cp.cerveja@agricultura.gov.br ou para o endereço Esplanada dos Ministérios - bloco D - anexo B - sala 349 - Brasília - DF - CEP 70.043-900, aos cuidados da Coordenação de Vinhos e Bebidas do ministério.


Fonte: A Tribuna

27 janeiro 2014

Unica pede a governo federal melhora na eficência de automóveis com etanol



A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) quer aliviar a crise nas usinas e incentivar o consumidor a usar mais etanol. Para isso, a entidade pede ao governo federal a melhora da eficiência dos automóveis. O pedido não agradou à indústria de veículos automotores, que já afirmou que a tarefa é praticamente impossível.

A crise que atinge as usinas de cana-de-açúcar em todo o país preocupa a Unica. A entidade quer aumentar a competitividade do etanol em relação à gasolina. Em comparação com um veículo movido a gasolina, o álcool atinge em média 70% da eficiência. Por isso, a Unica pede um aumento para 77%. Com isso, espera fazer o consumo de etanol aumentar.

– A última listagem sobre o consumo de combustíveis publicada pelo Inmetro, em 2014, é reveladora nesse sentido. Temos modelos que ultrapassam a barreira dos 70% de paridade entre o etanol e a gasolina, chegando quase a 74%. Infelizmente também temos modelos abaixo dessa linha – afirma o consultor técnico da Unica Alfred Szwarc.

Aumentar a eficiência dos motores em mais 7% é uma tarefa considerada impossível pela Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea). A explicação da entidade está no fato de que não existe uma tecnologia capaz de superar a competitividade frente à gasolina.

– A razão para isso é a quantidade de energia que o etanol consegue entregar para o motor na hora em que ele é queimado. O etanol tem só 70% da energia da gasolina e, para que o veículo ande a mesma distância, o veículo tem que queimar mais etanol – diz Henry Joseph Junior, vice-presidente da Anfavea.

Para o analista da Datagro Guilerme Nastari, a criação de uma nova tecnologia é importante para o avanço do etanol no país. Ele acredita que, com isso, é possível incentivar e aumentar a produção de cana-de-açúcar no Brasil.

– O maior ativo que o setor tem é a demanda. Não adianta nada você produzir uma coisa que ninguém consome. Se há uma frota mais eficiente demandando álcool, a produção de cana é estimulada, e a de álcool também. O produtor fica mais seguro e mais feliz em longo prazo – diz Nastari.


Clima favorece produção da uva no interior de São Paulo



Inverno intenso e verão mais seco dificultaram incidência de pragas

Os produtores de São Roque, no interior de São Paulo, começaram a colheita da safra de uva, que tem tudo para ser uma das melhores dos últimos anos. Com o inverno intenso e o verão mais seco, a incidência de pragas foi muito baixa, o que favoreceu o desenvolvimento da fruta.

Mais doce, é assim que está a safra da uva na região de São Roque. Enquanto algumas culturas sofreram com a seca, na cidade paulista a produção de uva foi favorecida.

– Nesta época estamos com um pouco menos de água aqui na região de São Roque, no sudoeste de São Paulo. Estamos com menos água, o que favorece na produção e na maturação das uvas. Elas não gostam muito de água – diz o produtor Cláudio Góes.

Se a uva está mais doce é sinal que o vinho será superior ao das safras anteriores.

– A uva com um índice de grau de açúcar mais elevado vai resultar em teor alcoólico mais alto e melhor degustação do vinho – afirma o enólogo Fábio Góes.

A safra está no início, na fase de maturação, mas o produtor já comemora os resultados de qualidade e produtividade, principalmente das uvas cabernet sauvignon e cabernet franc. Variedades que sempre são um desafio de produção em regiões tropicais.


– Produzir uva para vinho no Brasil é um desafio de todo produtor nacional, desde os do Rio Grande do Sul até os de Petrolina, no vale do São Francisco. Em São Paulo não é diferente – diz o produtor.

O comércio do vinho também é um desafio. O brasileiro consome pouco, apenas 2 litros por pessoa ao ano. E o jeito é investir no enoturismo. Nos últimos 10 anos, o turismo na região de São roque Cresceu, e, hoje, a cidade recebe cerca de 300 mil visitantes por ano.


– O consumidor vem mais próximo do produto, vem conhecer, vem saber como ele é produzido e vem degustá-lo – afirma o produtor.

E se o clima anda quente, o chope de vinho ganhou destaque entre os turistas.
– O chope de vinho guarda as características do vinho, mas traz uma sensação mais refrescante. No verão, é bem bacana, gostoso afirma a administradora Patrícia Pádua.icultaram incidência de pragas

Por Canal Rural